Um pouquinho da Cia De Feitos
Como o nome sugere, somos de feitos. Artistas que se uniram para fazer arte, experimentando as mais diversas vertentes e utilizando-se desses “feitos” para questionar, construir/desconstruir e aprimorar o seu fazer.
De um encontro sobre performance e teatro em meados de 2008, convivemos durante 11 meses num experimento que resultou em seu primeiro espetáculo, o “Somos de Feitos”. Cia Les Commediens Tropicales, Tica Lemos, Georgette Fadel, Francisco Medeiros e Fernando Villar nos provocaram naquela ocasião.
No período de maio a dezembro de 2009, a Cia continuou a se encontrar
semanalmente, propondo intervenções/experimentos cênicos em diversos lugares da cidade de SãoPaulo, explorando possibilidades de interpretação do tema
“sentidos”. Posteriormente, fomos apresentados ao livro O Pato,a Morte e a Tulipa por Carlos Canhameiro, integrante da Cia Les Commedians Tropicales, livro
premiado do autor/ilustrador alemão Wolf Erlbruch, lançado no Brasil pela editora Cosac Naify. Baseando-se na experiência de alguns integrantes da Cia. com
educação de crianças e percebendo como esse projeto traduz nossos anseios artísticos, seja pelo desafio do tema ou por encontrar uma linguagem apropriada,
buscamos construir um diálogo sincero, inteligente e fugindo da simplificação.
Em 2010, a Cia de Feitos foi contemplada pelo PROAC, do Governo do Estado de
São Paulo, para a realização de O Pato, a Morte e a Tulipa. Estreou em São José dos Campos –SP, no final de 2010 e continua em cartaz ininterruptamente até
hoje, tendo atingido mais de 110 apresentações em seus 3 anos de existência. A peça já realizou 6 temporadas em São Paulo, entre teatros dos Sescs e da
prefeitura, viagem teatral do SESI/2013 e integrou importantes festivais e iniciativas culturais pelo país. Foi indicada ao Premio FEMSA, na categoria especial, pelo uso de imagens em retroprojetor associados à dramaturgia e ao Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro na categoria Melhor Espetáculo Infanto-Juvenil de 2011. Foi contemplada com o Troféu “Pecinha é a Vovozinha” pelo Melhor início de espetáculo de 2011 (Coluna de Dib Carneiro Netto na Revista Crescer), 3 estrelas nos guias da Folha, Revista da Folha e Revista Veja São
Paulo. Durante a temporada no Sesc Bom Retiro, foi eleita entre as 5 melhores peças infantis em cartaz pela Revista Veja SP.
Em 2013, prosseguindo com sua
pesquisa dentro do universo infantil, estréia no SESC Santana, em São Paulo, a peça Selma, inspirada no livro de mesmo nome, que questiona “O que é a
felicidade?” por meio do dia a dia agitado de uma ovelha com seus afazeres. Contemplada com o PROAC Editais e o Prêmio Myriam Muniz de teatro. Realizou
segunda temporada no teatro João Caetano e foi destaque como segunda melhor peça infantil do ano de 2013 pelo critico Dib Carneiro Neto, no Guia da Folha de São Paulo. Continua em cartaz até hoje.